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A mostrar mensagens de outubro, 2018

Tristeza

Para muitos de nós a Declaração Universal dos Direitos Humanos aparece como o fruto da nossa civilização, a semente daquela que, desta, há-de um dia nascer. E, para alguns de nós ( o mito é o nada que é tudo ), vai nascer no Brasil, onde os netos de todo o mundo lhe hão-de dançar a infância, com canções de amor e de alegria. Mas, hoje, os brasileiros parecem enterrar esse fruto tão belo, "descartar" os Direitos Humanos, parecem enterrar a Liberdade. Para nós, para a tristeza deste dia, só a esperança de que nasça, desta morte do fruto, desta semente envolta em podridão, nessa terra tão boa, um dia, a democracia autêntica, feita de gente consciente e livre. O Inverno há-de trazer a Primavera ... mas é frio, agora, e só a esperança nos pode aquecer! Áquele abraço!

Clarificação

Este blog defende a ideia de que a democracia directa será possível, graças à informática e ao engenho humano, quando os cidadãos perceberem que vivem em oligarquia, de facto sob a tirania de uma oligarquia financeira internacional, um sistema de poder que lhes tira a liberdade criativa e os condiciona a aceitar as leis que faz. A tese é que a oligarquia restringe a liberdade tanto, ou mais, como a tirania. A Liberdade é o valor defendido. Os homens e as mulheres livres são, naturalmente, decentes com as outras pessoas, não as prejudicam, podem mesmo ajudá-las, livremente. Se não forem decentes não são livres. E podem não ser livres (nem decentes!) por razões que nada têm a ver com o exterior, com a tirania do sistema -- mas decerto que este, em que vivemos, não favorece a saúde mental dos cidadãos. Acabar com o sistema oligárquico é assunto de higiene pública; mas tal assunto nada tem a ver com moral ou com justiça. Não convém confundir a política, que é a procura da melhor organi...