Poema do século passado


           Nem somos anjos que nascem livres,
           Nem macacos numa cadeia biológica.

           Mas seremos macacos que querem ser anjos,
           Ou anjos caídos,
           Encantados em seu corpo?

           A Verdade é uma decisão.
           Porto donde se parte,
           Saudade que nos chama
           Para longe de si,
           Onde espera a nossa chegada,
           No fim do vasto dia.

           Sejamos pessoas.
           Com seu lado direito
           E seu lado esquerdo,
           Subtilmente assimétricas
           Por razões estéticas.

           E façamos nossas macaquices 

           Angelicamente. 
           E nossos poemas
           Com as patas no chão,

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