Justiça

Se as leis forem, de facto, todas votadas por todos, deixará de acontecer a justa indignação pelas leis que protegem alguns. Ora essa indignação cria um desastre nas relações humanas, especialmente se não houver abundância. Os privilegiados por uma lei, mesmo que nada tenham feito para que ela surgisse, são tratados, naturalmente, com hostilidade. Ou seja, até os privilegiados têm interesse em que as leis sejam feitas por todos.
E a Revolução Informática permite-o, do ponto de vista técnico. Imaginem um Whatsapp de um grupo que é a freguesia e uma decisão local a ser tomada a partir da contagem das opiniões favoráveis expressas. Devemos começar com sondagens simples mas rigorosas e vamos percebendo que é possível tomar todas as decisões democraticamente.
A tranquilidade que isso geraria nas relações entre as pessoas, a partir da Justiça, qualidade que é fácil atribuir às decisões tomadas por maioria, evitaria muitos sentimentos negativos, que, actualmente, são mais fáceis de acontecer.

Comentários

  1. Lembrei-me da isenção do IMI, concedida a bancos e partidos políticos. Como é que o Marcelo ainda não se lembrou disso? Porque será?

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    1. As leis são feitas pela Assembleia da República, subtilmente controlada pela oligarquia. O Marcelo não pode fazer leis

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    2. Como PR tem feito de tudo, até de comentador desportivo e não pode chamar a atenção para esta injustiça? Pertence à oligarquia e não é subtilmente: é descaradamente.Enquanto não houver isenção partidária nestes blogs e simpatia por alguns políticos, não saímos do mesmo sitio.

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  2. O nosso sistema, partidário, é a forma jurídica da oligarquia. Este blog não poderia ser partidário. Nem poderia defender privilégios -- ou não estaria defendendo a democracia. Uma clara característica da Direita, não referida, é a valorização do irracional, das emoções. Partidárias, futebolísticas, nacionalistas...

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