Clarificação
Este blog defende a ideia de que a democracia directa será possível, graças à informática e ao engenho humano, quando os cidadãos perceberem que vivem em oligarquia, de facto sob a tirania de uma oligarquia financeira internacional, um sistema de poder que lhes tira a liberdade criativa e os condiciona a aceitar as leis que faz.
A tese é que a oligarquia restringe a liberdade tanto, ou mais, como a tirania. A Liberdade é o valor defendido.
Os homens e as mulheres livres são, naturalmente, decentes com as outras pessoas, não as prejudicam, podem mesmo ajudá-las, livremente. Se não forem decentes não são livres. E podem não ser livres (nem decentes!) por razões que nada têm a ver com o exterior, com a tirania do sistema -- mas decerto que este, em que vivemos, não favorece a saúde mental dos cidadãos.
Acabar com o sistema oligárquico é assunto de higiene pública; mas tal assunto nada tem a ver com moral ou com justiça. Não convém confundir a política, que é a procura da melhor organização social, com a moral e com a justiça, pois são coisas diferentes. Mesmo em liberdade, no mais livre e civilizado dos sistemas políticos, o livre-arbítrio do homem pode-o levar a ser indecente com os seus semelhantes -- apenas é menos provável.
A democracia directa propõe que as leis, as regras da vida em comum, sejam feitas por todos. Não propõe conceitos de justiça ou de moral, esses são diferentes para cada cidadão.
Propõe, sim, que cada cidadão seja respeitado, tenha direito a propor livremente leis -- que só vigorarão se a maioria as quiser. Aquilo que um de nós considera imoral ou injusto, outro de nós poderá considerar moral e justo. Em democracia, nem um nem outro poderão impor a sua noção de moralidade ou de justiça, isso seria tirania.
Mas a Liberdade, essa terá que ser valor aceite por todos, ou por uma avassaladora maioria -- pois sem ela não poderá haver democracia.
A tese é que a oligarquia restringe a liberdade tanto, ou mais, como a tirania. A Liberdade é o valor defendido.
Os homens e as mulheres livres são, naturalmente, decentes com as outras pessoas, não as prejudicam, podem mesmo ajudá-las, livremente. Se não forem decentes não são livres. E podem não ser livres (nem decentes!) por razões que nada têm a ver com o exterior, com a tirania do sistema -- mas decerto que este, em que vivemos, não favorece a saúde mental dos cidadãos.
Acabar com o sistema oligárquico é assunto de higiene pública; mas tal assunto nada tem a ver com moral ou com justiça. Não convém confundir a política, que é a procura da melhor organização social, com a moral e com a justiça, pois são coisas diferentes. Mesmo em liberdade, no mais livre e civilizado dos sistemas políticos, o livre-arbítrio do homem pode-o levar a ser indecente com os seus semelhantes -- apenas é menos provável.
A democracia directa propõe que as leis, as regras da vida em comum, sejam feitas por todos. Não propõe conceitos de justiça ou de moral, esses são diferentes para cada cidadão.
Propõe, sim, que cada cidadão seja respeitado, tenha direito a propor livremente leis -- que só vigorarão se a maioria as quiser. Aquilo que um de nós considera imoral ou injusto, outro de nós poderá considerar moral e justo. Em democracia, nem um nem outro poderão impor a sua noção de moralidade ou de justiça, isso seria tirania.
Mas a Liberdade, essa terá que ser valor aceite por todos, ou por uma avassaladora maioria -- pois sem ela não poderá haver democracia.
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"Da discussão nasce a luz"