A Estratégia
Para os democratas, o objectivo é que a democracia seja o sistema político, substituindo a oligarquia vigente, em todo o mundo.
A oligarquia, dona dos bancos emissores e dos grandes bancos, manipula a moeda e as bolsas de valores e está perto de conseguir que todos os cidadãos, mesmo os grandes investidores, lhe paguem renda. A acumulação que faz, desde há séculos, de moeda e de títulos de valores, é exponencial.
Compra deputados, compra governos, compra jornais e televisões e é dona da grande maioria da opinião pública. (Há sempre uma aldeia de irredutíveis, claro!)
Quando foi instituído o primeiro sistema de governo representativo do nosso tempo, produto da revolução americana, tratava-se de uma aristocracia, de um governo de sábios. Pela sua natureza, foi-se transformando numa oligarquia. E esta prefere os governos representativos a qualquer outra forma de governo, os tiranos mostram-se mais difíceis de controlar e só os apoia como recurso.
Alexis de Tocqueville, em 1832, regressando da América, escreveu "De la Démocracie en Amérique", dando à oligarquia, quiçá sem o saber, o seu maior trunfo: a identificação do conceito de governo representativo com o de democracia. Hoje, nos países que têm deputados eleitos, a maior parte dos cidadãos pensa viver em democracia.
Ou seja, o grande adversário dos democratas é a inconsciência dos cidadãos.
Mas também há grandes trunfos, do lado dos democratas. A maioria dos cidadãos valoriza a liberdade e a democracia. E vai-se apercebendo de que vive em penúria, caminhando para a escravatura, e de que não tem qualquer papel na criação das leis, que favorecem a oligarquia.
Não compreendendo que os governos representativos são a forma de poder da oligarquia, pensando viver em democracia, muitos responsabilizam os políticos corruptos.
Estão a um passo de compreender que os partidos e os governos representativos os não podem representar e que terão que votar as leis directamente, uma a uma.
Outros identificam a "democracia" que conhecem com uma oligarquia, o que é uma tomada de consciência, mas, por incompleta, correm o risco de apoiar uma tirania, e há, no mercado, candidatos a tiranos, organizados em partidos "democráticos".
A estratégia da oligarquia será a de se aliar aos democratas contra o fascismo e aos fascistas contra os democratas.
A dos democratas só pode ser a de ajudar as pessoas a tomarem consciência de que não querem nem oligarquia nem tirania. A de aumentar a consciência de que a democracia é possível mas tem que ser directa, sem representantes, e de que a tirania não pode ser libertadora. A estratégia só pode ser a de aumentar as fileiras dos democratas conscientes até eles serem esmagadora maioria.
Sun Tsu lembra que convém deixar intactas as estruturas que o adversário possuía. Imaginemos uma população democrata a tomar os bancos emissores de moeda e a fazê-los funcionar transparentemente, mudando apenas os destinatários da sua produção. Em vez de o dinheiro (que produzem do nada) ser entregue aos grandes bancos, seria entregue às pessoas e aos investimentos que as pessoas tivessem votado, sem juros.
Assim como a era da Revolução Industrial está a chegar ao fim, assim o seu sistema social, baptizado no século XIX de capitalismo, está perto de cair por si, findo o seu tempo de vida.
A Revolução Informática poderá ter como sistema a democracia. Mas a Democracia, mesmo!
A oligarquia, dona dos bancos emissores e dos grandes bancos, manipula a moeda e as bolsas de valores e está perto de conseguir que todos os cidadãos, mesmo os grandes investidores, lhe paguem renda. A acumulação que faz, desde há séculos, de moeda e de títulos de valores, é exponencial.
Compra deputados, compra governos, compra jornais e televisões e é dona da grande maioria da opinião pública. (Há sempre uma aldeia de irredutíveis, claro!)
Quando foi instituído o primeiro sistema de governo representativo do nosso tempo, produto da revolução americana, tratava-se de uma aristocracia, de um governo de sábios. Pela sua natureza, foi-se transformando numa oligarquia. E esta prefere os governos representativos a qualquer outra forma de governo, os tiranos mostram-se mais difíceis de controlar e só os apoia como recurso.
Alexis de Tocqueville, em 1832, regressando da América, escreveu "De la Démocracie en Amérique", dando à oligarquia, quiçá sem o saber, o seu maior trunfo: a identificação do conceito de governo representativo com o de democracia. Hoje, nos países que têm deputados eleitos, a maior parte dos cidadãos pensa viver em democracia.
Ou seja, o grande adversário dos democratas é a inconsciência dos cidadãos.
Mas também há grandes trunfos, do lado dos democratas. A maioria dos cidadãos valoriza a liberdade e a democracia. E vai-se apercebendo de que vive em penúria, caminhando para a escravatura, e de que não tem qualquer papel na criação das leis, que favorecem a oligarquia.
Não compreendendo que os governos representativos são a forma de poder da oligarquia, pensando viver em democracia, muitos responsabilizam os políticos corruptos.
Estão a um passo de compreender que os partidos e os governos representativos os não podem representar e que terão que votar as leis directamente, uma a uma.
Outros identificam a "democracia" que conhecem com uma oligarquia, o que é uma tomada de consciência, mas, por incompleta, correm o risco de apoiar uma tirania, e há, no mercado, candidatos a tiranos, organizados em partidos "democráticos".
A estratégia da oligarquia será a de se aliar aos democratas contra o fascismo e aos fascistas contra os democratas.
A dos democratas só pode ser a de ajudar as pessoas a tomarem consciência de que não querem nem oligarquia nem tirania. A de aumentar a consciência de que a democracia é possível mas tem que ser directa, sem representantes, e de que a tirania não pode ser libertadora. A estratégia só pode ser a de aumentar as fileiras dos democratas conscientes até eles serem esmagadora maioria.
Sun Tsu lembra que convém deixar intactas as estruturas que o adversário possuía. Imaginemos uma população democrata a tomar os bancos emissores de moeda e a fazê-los funcionar transparentemente, mudando apenas os destinatários da sua produção. Em vez de o dinheiro (que produzem do nada) ser entregue aos grandes bancos, seria entregue às pessoas e aos investimentos que as pessoas tivessem votado, sem juros.
Assim como a era da Revolução Industrial está a chegar ao fim, assim o seu sistema social, baptizado no século XIX de capitalismo, está perto de cair por si, findo o seu tempo de vida.
A Revolução Informática poderá ter como sistema a democracia. Mas a Democracia, mesmo!
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