Consciência
Quando digo aos meus amigos que a consciência está a aumentar, que dentro de meia-dúzia de anos estaremos a criar uma paz duradoura e que a democracia directa será uma opção viável, eles perguntam-me onde fui buscar essa convicção optimista.
Acusam-me de não ser realista, mostram-me o destrambelhado mundo que as notícias retratam, o crescimento do número de apoiantes dos movimentos fascistas, o poder absoluto do dinheiro sobre a sociedade, a crença prevalecente de que a vida consiste em o adquirir e gastar.
Se eu lhes peço que observem os mais novos, eles vêm nestes vítimas da sociedade de consumo e vêm em mim um delirante, quiçá perigoso, a precisar de internamento psiquiátrico.
Se lhes disser que "a verdade é uma decisão" e lhes mostrar um poema do século passado, apenas reforçam o seu ponto de vista e eu, que sou sportinguista, começo a imaginar-me com a crista pintada de azul, naquela experiência em que um galo foi morto à bicada pelos seus companheiros, por ser diferente.
Assistimos, nos últimos anos, a um crescimento exponencial dos TED talks e do número de pessoas que os vêm. Por outro lado, o interesse por uma espiritualidade universalizante, imune a fanatismos religiosos, é igualmente crescente. Estamos em tempos de mudança! Como lembrou um amigo meu, "The greatest hope for humanity lies not in condemning violence but in making violence obsolete", a maior esperança para a humanidade não está em condenar a violência mas em torná-la antiquada!
Acusam-me de não ser realista, mostram-me o destrambelhado mundo que as notícias retratam, o crescimento do número de apoiantes dos movimentos fascistas, o poder absoluto do dinheiro sobre a sociedade, a crença prevalecente de que a vida consiste em o adquirir e gastar.
Se eu lhes peço que observem os mais novos, eles vêm nestes vítimas da sociedade de consumo e vêm em mim um delirante, quiçá perigoso, a precisar de internamento psiquiátrico.
Se lhes disser que "a verdade é uma decisão" e lhes mostrar um poema do século passado, apenas reforçam o seu ponto de vista e eu, que sou sportinguista, começo a imaginar-me com a crista pintada de azul, naquela experiência em que um galo foi morto à bicada pelos seus companheiros, por ser diferente.
Assistimos, nos últimos anos, a um crescimento exponencial dos TED talks e do número de pessoas que os vêm. Por outro lado, o interesse por uma espiritualidade universalizante, imune a fanatismos religiosos, é igualmente crescente. Estamos em tempos de mudança! Como lembrou um amigo meu, "The greatest hope for humanity lies not in condemning violence but in making violence obsolete", a maior esperança para a humanidade não está em condenar a violência mas em torná-la antiquada!
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"Da discussão nasce a luz"