Poder
Tanto cada um de nós como a sociedade em que vivemos, estamos vivos. E podemos fazer uma analogia, para nos ajudar a compreender a ambos, a nós e aos grupos organizados, como as nações, seres vivos em constante adaptação, em equilíbrio dinâmico.
Continuamente o equilíbrio dos seres vivos é desafiado, continuamente a homeostasia o restaura; se o reequilíbrio demorar demasiado, seja em nós ou numa sociedade, chega a doença e a morte.
Se chamarmos poder à nossa capacidade de levar a cabo uma ideia, de concretizar um objectivo, trata-se de uma faculdade humana que pode contribuir para o equilíbrio do conjunto do nosso ser, ou não. Aquilo a que os americanos chamam um workaólico está em desequilíbrio, o seu poder sobre si mesmo controla todas as outras faculdades, ele apenas trabalha; assim como um preguiçoso está em desequilíbrio, não tem poder sobre si mesmo para realizar o que pretende.
Mas o mais importante é o poder de encontrar os objectivos mais adequados, aqueles que façam o ser humano estar saudável e contribuir para a saúde dos outros e para a criação da civilização em que vive. Só em paz ele pode "ouvir" a intuição, pois que o estudo não basta.
Numa sociedade equilibrada a opinião pública exprime a intuição que o grupo tem de qual o melhor caminho; e o melhor caminho é aquele que convém a essa e às outras sociedades com as quais ela convive -- ou entrará em desequilíbrio.
Se chamarmos poder à nossa capacidade de levar a cabo uma ideia, de concretizar um objectivo, trata-se de uma faculdade humana que pode contribuir para o equilíbrio do conjunto do nosso ser, ou não. Aquilo a que os americanos chamam um workaólico está em desequilíbrio, o seu poder sobre si mesmo controla todas as outras faculdades, ele apenas trabalha; assim como um preguiçoso está em desequilíbrio, não tem poder sobre si mesmo para realizar o que pretende.
Mas o mais importante é o poder de encontrar os objectivos mais adequados, aqueles que façam o ser humano estar saudável e contribuir para a saúde dos outros e para a criação da civilização em que vive. Só em paz ele pode "ouvir" a intuição, pois que o estudo não basta.
Numa sociedade equilibrada a opinião pública exprime a intuição que o grupo tem de qual o melhor caminho; e o melhor caminho é aquele que convém a essa e às outras sociedades com as quais ela convive -- ou entrará em desequilíbrio.
O poder sem sabedoria não cria civilização. Numa sociedade em que cada um tem poder sobre si mesmo, existem as condições para que ela tenha a sabedoria que lhe permita conviver em paz com as outras sociedades, para que, eventualmente, crie a paz mundial, um mundo habitado por humanos adultos, conscientes da sua responsabilidade para com seu próprio equilíbrio, o da sua sociedade, e o do mundo.
Um homem, ou uma mulher, ou uma nação, que procure ter poder sobre os outros, está em desequilíbrio. Cada vez menos esse desequilíbrio é contagioso, as lições da História são como a imunidade dos nossos corpos, são uma memória que se vai fazendo sabedoria.
Um mito? -- "O mito é o nada que é tudo". Sem ele a possibilidade de salvar o planeta desaparece.
Com ele nasce a possibilidade de construir o paraíso terrestre.
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"Da discussão nasce a luz"