Estética
Deixei este "post" por escrever, há dois anos, imagino que por considerar o assunto demasiado subjectivo. Até temos um ditado: "gostos não se discutem!"
Mas faz algum sentido conhecer os valores da criatura que escreve o que lemos e é preciso dizer que sobreponho a Estética a valores mais habituais, como a Justiça ou a moral. Um acto inestético, como a censura, pode ser considerado por outros como injusto ou imoral. Basta-me chamar-lhe inestético para o repudiar com toda a força das minhas convicções.
A mentira é inestética. Ora, chamar "Democracia" ao sistema em que vivemos é mentira. Manipular-nos para que pensemos ser os criadores das leis, para que pensemos que temos o poder político, lá porque escolhemos, de quatro em quatro anos, entre algumas listas de desconhecidos que nos apresentam, é inestético. Qualquer falta de respeito pelos outros é inestética.
O extremo de falta de estética a que chegaram os políticos actuais, mentindo quotidianamente, é muito doloroso para um devoto de Afrodite, a deusa da beleza e do amor, da harmonia. Expoentes, como Trump e Bolsonaro, ajudam a tomar consciência de que o sistema dito "democrático" chegou ao fim.
Mas, ficar contente porque Bolsonaro terá sido infectado pelo novo vírus, isso é, muito claramente, inestético!
Não ter compaixão é insultar a deusa da beleza e do amor. A compaixão é uma derivada natural da estética, da harmonia. Enquanto políticos, que somos, os democratas, a sensibilidade para com o sofrimento dos outros cidadãos é indispensável. E, claro que a discriminação entre cidadãos, não interessa porque razões seja feita (que faz lembrar tempos antigos, em que aceitávamos que "todos somos iguais mas há alguns mais iguais que outros"), é inestética; como todas as faltas de respeito.
É isso, leitor: para mim, a harmonia, o equilíbrio dinâmico que é a Vida, é fundamental.
A nossa civilização continua a beber na fonte onde bebeu Homero; Aquiles humilha Tróia arrastando o cadáver de Heitor mas, quando Príamo o vem reclamar, ele controla a falta de estética do rancor e da vingança e ordena aos seus que honrem e escoltem o rei á cidade, com o cadáver do filho.
Em última análise, os valores civilizacionais são estéticos. A compaixão pelos vencidos, o respeito pelos inimigos, e, hoje, a necessidade de criar a Democracia em substituição da Oligarquia, para acabar com a pobreza, são Estética!
https://thecorrespondent.com/588/returning-to-pre-corona-normal-is-madness-we-cant-let-it-happen/31647924-e9acb6f4?pk_campaign=daily
Mas faz algum sentido conhecer os valores da criatura que escreve o que lemos e é preciso dizer que sobreponho a Estética a valores mais habituais, como a Justiça ou a moral. Um acto inestético, como a censura, pode ser considerado por outros como injusto ou imoral. Basta-me chamar-lhe inestético para o repudiar com toda a força das minhas convicções.
A mentira é inestética. Ora, chamar "Democracia" ao sistema em que vivemos é mentira. Manipular-nos para que pensemos ser os criadores das leis, para que pensemos que temos o poder político, lá porque escolhemos, de quatro em quatro anos, entre algumas listas de desconhecidos que nos apresentam, é inestético. Qualquer falta de respeito pelos outros é inestética.
O extremo de falta de estética a que chegaram os políticos actuais, mentindo quotidianamente, é muito doloroso para um devoto de Afrodite, a deusa da beleza e do amor, da harmonia. Expoentes, como Trump e Bolsonaro, ajudam a tomar consciência de que o sistema dito "democrático" chegou ao fim.
Mas, ficar contente porque Bolsonaro terá sido infectado pelo novo vírus, isso é, muito claramente, inestético!
Não ter compaixão é insultar a deusa da beleza e do amor. A compaixão é uma derivada natural da estética, da harmonia. Enquanto políticos, que somos, os democratas, a sensibilidade para com o sofrimento dos outros cidadãos é indispensável. E, claro que a discriminação entre cidadãos, não interessa porque razões seja feita (que faz lembrar tempos antigos, em que aceitávamos que "todos somos iguais mas há alguns mais iguais que outros"), é inestética; como todas as faltas de respeito.
É isso, leitor: para mim, a harmonia, o equilíbrio dinâmico que é a Vida, é fundamental.
A nossa civilização continua a beber na fonte onde bebeu Homero; Aquiles humilha Tróia arrastando o cadáver de Heitor mas, quando Príamo o vem reclamar, ele controla a falta de estética do rancor e da vingança e ordena aos seus que honrem e escoltem o rei á cidade, com o cadáver do filho.
Em última análise, os valores civilizacionais são estéticos. A compaixão pelos vencidos, o respeito pelos inimigos, e, hoje, a necessidade de criar a Democracia em substituição da Oligarquia, para acabar com a pobreza, são Estética!
https://www.nelsonmandela.org/news/entry/annual-lecture-2020-secretary-general-guterress-full-speech
https://www.youtube.com/watch?v=LhEeMiMR_Mo
ResponderEliminar"Less is more"
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