O medo

 Todos conhecemos o medo, coisa bem desagradável. Instinto que partilhamos com os outros animais, dizem que é útil, que nos defende de nos queimarmos, nos diz que nos afastemos do fogo. 

Mas, animais racionais, sabemos que o fogo queima e não precisamos dessa emoção tão primária.

Sabendo que queima, em certas circunstâncias, podemos escolher correr esse risco, se isso nos for útil, ou livrar outros de se queimarem. Chama-se coragem, a essa "loucura", a dos bombeiros que salvam pessoas, por exemplo.

Uma coisa sabemos, desta contradição entre o medo e a razão: tanto um como outra podem ganhar, no nosso espírito. Uma escolha nossa. A favor da razão diria o desastre para o corpo que é a vitória do medo: todos os órgãos sofrem e a morte é possível, o coração pode parar com o medo, a respiração ser um sofrimento, as infecções, os cancros, aparecerem; é bem real e conhecido.

Porque o escolhemos, tantas vezes, abandonando a razão? Suponho que imaginamos seja possível voltar atrás, para antes da situação que pede coragem, suponho que seja a mesma mudança, à vista, o que nos assusta e "escolhamos" esperar que tudo "volte ao normal", pelo processo absurdo de fechar os olhos.

Trata-se da pior escolha, pior que o sofrimento real que a situação possa trazer, é escolher a impotência, é abdicar da Liberdade, da dignidade de ter escolhas.

A coragem em excesso, a temeridade, muitas vezes fruto da hubris, que os heróis antigos temiam, é emoção simétrica do medo. A coragem é a atitude equilibrada, a do bom-senso.

Não ter medo nem ser temerário deve ser um hábito de higiene, como evitar os açúcares, ou coisas assim. 

Há pessoas, ou grupos de pessoas, frustradas, que procuram e usam o poder sobre os outros, um processo disparatado de fugir ao sofrimento. Tirar liberdade aos outros, não os respeitar, nunca poderia ser-lhes útil. Mas o fenómeno é vulgar.

Amedrontam, com esse fim. Processo velho como o mundo. No nosso tempo, o da revolução informática, essas pessoas apoderaram-se da capacidade de mentir numa escala até aqui desconhecida, apropriando-se dos meios de comunicação. 

O medo de perder a saúde ou mesmo morrer é comum a todos. Foi usado para fazer a maior burla da História. Planeada há décadas, compradas, com biliões, as instituições de saúde e com os governos controlados, modificada oportunamente a definição de pandemia, um vírus respiratório (ainda não sei se genéticamente modificado mas tão ou pouco mais letal que os outros) foi usado para criar o pânico e ganhar poder. Inacreditável se não tivesse acontecido.

E o processo continua, pedindo-nos coragem, razão e bom-senso. As provas da fraude existem e a maioria de nós receia, até, procurá-las!

Deixo aqui um documentário sobre o assunto porque é tempo de acordar!

E um artigo sobre segurança

 

…E lembraram-me este poema, que merece ser lembrado!

Comentários

  1. "As provas da fraude existem e a maioria de nós receia, até, procurá-las!" - é o medo de descobrir e de assumir que se foi enganado. Medo amalgamado no almofariz do orgulho - um manipulado difícil de engolir.

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    1. Exatamente. O medo foi usado para manipular a população mundial. Algo de inédito, nesta escala. Quem duvida da narrativa teme passar por arrogante, egoista…ou “chalupa”!

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