O medo
A fala e a escrita são materializações do pensamento, nunca tão claras como ele, com as suas sombras, que realçam o que ilumina. Há um número infinito de pontos de vista sobre cada assunto, se é que se pode separar cada assunto do "todo" de "assuntos". O pensamento é o limitado instrumento da nossa limitada mente para dar sentido ao mistério. Se usarmos o critério da eficácia para o nosso bem-estar, físico e psíquico, há pensamentos melhores que outros. A ideia de que o medo é útil é útil mas opõe-se à ideia de que não convém ter medo. Esta última é mais útil, embora, como sempre, a verdade esteja no paradoxo, na complexidade do todo. Há trabalhos que nos mostram, até com a descrição do mecanismo químico, como o medo prolongado, o "stress", prejudica o corpo. O prejuízo psíquico é evidente, a liberdade de pensamento sofre. Não é preciso ser católico, muito menos acreditar nos dogmas, como na polémica ideia, mesmo para os crentes, da infalibilidade papal,...
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"Da discussão nasce a luz"