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São 2:12 de sexta-feira, 29 de Junho de 2018

É claro que respeito a arte mas, neste blog, a forma vem muito muito depois daquilo que é dito. Se é que vem!
A tese é simples: a informática abriu a possibilidade, o potencial, de ser criada uma democracia real, ou directa.
Cada decisão que hoje é do governo pode ser da maioria, pode ser votada. Não é preciso ser informático nem ter um smart-phone para aceitar que o caminho está aberto, que podemos trazer no bolso o jogo da democracia, a responsabilidade de escolher, que as decisões podem ser tomadas sempre por maioria em vez de serem tomadas por uns "representantes" que, já é claro para todos, nos não representam.

Como não temos um Clístenes a quem pedir ajuda, a agregação, a convivência entre todos o sítios onde o problema esteja em cima da mesa, deve ser o caminho para encontrarmos a solução simples e duradoura. O sistema criado por Clístenes para responder à encomenda dos atenienses durou duzentos anos. É o nosso ponto de partida, claro. Só que os cidadãos de Atenas cabiam numa praça e nós somos mais de sete mil milhares de milhões.
Bom! Nem todos os assuntos são mundiais, a autonomia da freguesia, concelho, etc é importante -- desde que não incomode os outros sete milhares de milhões. A Liberdade continua a ter como limite, apenas, o incómodo real e não aceite, de outrém.




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