A moeda

Só depois de D. Afonso Henriques cunhar moeda, o Vaticano, que fazia o papel da ONU, nesse tempo, reconheceu a independência deste novo reino.
Hoje pagamos renda para estar aqui, bem dizia o ditado: "a mil chegarás, de dois mil não passarás!"

Os ingleses dizem que o senso comum não é assim tão comum... mas nós temos uma palavra para essa raridade: Bom-senso.
O problema é que para ter bom-senso é preciso pensar, coisa que dá muito trabalho. Abrir os olhos e ver que quem produz a moeda lhe recebe os juros -- para sempre! Que esse instrumento público tem dono e o alugamos, pagamos renda para o usar, que a oligarquia é o nosso senhorio! Em monarquia era o rei, em democracia seremos nós.
A proposta que aqui fica é simples: que a Assembléia Geral da ONU delibere cunhar moeda, uma moeda contemporânea, virtual e não só, que vá paulatinamente substituindo as moedas privadas, e diminuindo o poder que a Oligarquia Internacional tem. Abrindo o caminho para a democracia.
Uma questão de bom-senso.

Comentários

  1. Boa! Agora é só convencer os representantes de cerca de duzentos países.

    ResponderEliminar
  2. É claro que essa moeda não seria para entregar aos bancos para que a emprestem com juros mas para distribuir pelos países membros, sem juros. Um instrumento de troca.

    ResponderEliminar
  3. E já agora, como é que vai convencer a dita oligarquia, que, em ultima analise, é quem manda nisto tudo, ONU incluída?

    ResponderEliminar
  4. Só vejo um processo: quando os cidadãos virem, com clareza, que vivem numa oligarquia, escolhem representantes para a ONU com a missão de cunhar a moeda cidadã. Cada país, em democracia e com as contas à vista, receberia, por exemplo, mil moedas da ONU por habitante. E continuavam as suas trocas, apenas tinham deixado de pagar renda à oligarquia. É que grande parte dos PIBs vai para as dívidas, via impostos!

    ResponderEliminar

Enviar um comentário

"Da discussão nasce a luz"

Mensagens populares deste blogue

O medo

As dificuldades

Privilégios